quinta-feira, 19 de março de 2015
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
ACIBARRINHA recebe Subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais, Antonio da Hora
O Subsecretário de Estado de Projetos e
Intervenções Especiais, Antônio da Hora, esteve
na sede da ACIBARRINHA esta semana para falar sobre o andamento do Projeto de
Transporte Hidroviário no Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá. Após
apresentar o vídeo institucional do Governo do Estado sobre o projeto, da Hora falou
das exigências do Ministério Público Estadual e Federal em relação à dragagem
dos canais e lagoas. Segundo ele, foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta
(TAC), apoiado em quatro pilares:
1- Dar um basta ao processo de poluição decorrente
do processo desordenado de ocupação da região, diariamente afetada pelo despejo
de esgoto e resíduos sólidos, ação que depende diretamente dos serviços da
CEDAE.
2- Fazer a dragagem dos canais e lagoas para
retirar o lixo e o lodo ativo do fundo, para que a água do mar volte a entrar
nestes corpos hídricos e aumente em 50% a troca hídrica em relação a atual. Estudos
indicam um volume de 5 milhões de metros cúbicos a serem retirados.
3- Recompor a flora às margens dos canais e lagoas.
4- Dar correta destinação ao lodo retirado na
dragagem.
Antonio da Hora disse que este último item foi um dos objetos de
questionamento do MP. A ideia inicial de depositar parte do lodo sobre uma ilha
artificial, criada por assoreamento, na Lagoa da Tijuca, não foi aceita. Mas a
construtora Carvalho Hosken ofereceu um terreno em solo, junto à Pedra da
Panela (Baixada de Jacarepaguá), que receberá a maior parte do resíduo retirado
da lagoa. Nas demais áreas não houve questionamento quanto à destinação, planejada
para reduzir custos.
A tecnologia a ser usada é a mesma adotada na bem-sucedida dragagem
da Ilha do Fundão, que inclui processos para reduzir, inclusive, o mau cheiro
decorrente da operação. O lodo a ser depositado em solo – suficiente para
encher sete Maracanãs – será acondicionado em tubos (bags) de tecido geotêxtil
de alta resistência, capazes de drenar a água e manter apenas o sólido.
Nivelamento do fundo
O professor da UFF disse que o lodo também será usado para
corrigir as cavas (buracos), de até 10 metros de profundidade, existentes ao
longo do leito dos corpos hídricos. Ele informou que a “limpeza grossa” de todo
o tipo de material que é descartado nas lagoas já foi autorizada. O representante
da Associação de Pescadores, Rubens Santana, solicitou que sua categoria seja
‘recrutada’ para ajudar neste trabalho e a secretária executiva do Subcomitê, Suzana Monteiro de Barros, sugeriu que
esta parceria seja proposta à concessionária que irá explorar o transporte
hidroviário.
Da Hora também falou dos prazos estimados para as obras. São
previstos três meses para a dragagem do Canal da Joatinga e para a Lagoa de
Camorim; sete meses para a Lagoa de Marapendi, 14 meses para a Lagoa de
Jacarepaguá e 21 meses para a Lagoa da Tijuca. E admitiu que serão priorizadas
as áreas que servirão aos Jogos Olímpicos de 2016.
Posteriormente, está prevista a extensão do Molhe do Canal da
Joatinga. Para tanto, são necessários, além dos estudos matemáticos já realizados,
mais seis meses de estudos físicos, simulando marés e correntes que ocorrem no
local. Mais 18 meses são previstos para a obra.
Moradora do Recreio dos Bandeirantes, Conceição Alves da Silva
Costa alertou para o problema do Canal das Taxas e convidou o subsecretário
para ir ao local verificar pessoalmente o nível de assoreamento e o mau cheiro
insuportável. Segundo ela, é urgente uma obra de engenharia para solucionar o
problema.
Da Hora lembrou que atualmente 180 mil metros cúbicos de esgoto e
80 toneladas de lodo orgânico são despejados no Sistema Lagunar. Destacou obras
complementares, como a construção de cinco Unidades de Tratamento, que deverão tratar
pelo menos 90% do esgoto gerado, minimizando o assoreamento. Antonio da Hora
informou que o TAC também deverá exigir a garantia de manutenção das lagoas.
Ao final da apresentação, o presidente da ACIBARRINHA, Eduardo
Valeriano, presenteou Antonio da Hora com a camiseta da campanha “Transporte
Hidroviário, nós queremos”, iniciada esta semana pela associação, e Marcos
Sant’Ana, coordenador do Subcomitê, agradeceu a presença do palestrante e pediu
que este tipo de encontro seja mais frequente.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Transporte hidroviário mobiliza a Barra da Tijuca
A Acibarrinha - Associação Comercial e industrial da Barrinha e
adjacências em parceria com a Barralerta, OAB-Barra e outras entidades e
associações, lançam no sábado, dia 15 de novembro a Campanha "Transporte
Hidroviário, nós queremos", em apoio à implantação do sistema na Barra da
Tijuca como modal alternativo e complementar.
A primeira ação do grupo será a distribuição de flyers
informativos e adesivos de adesão aos moradores. Na terça, dia 18, às 9h, o
Professor Antonio da Hora fará palestra no auditório da Acibarrinha sobre a
dragagem do Canal de Marapendi e lagoas.
O foco da campanha é a conscientização e mobilização popular. O projeto do transporte hidroviário está
bastante avançado, aguardando somente aprovação do Ministério Público para a
dragagem do Canal de Marapendi e das Lagoas e, assim, dar andamento às demais
ações rumo à modernidade.
Foi criado um Grupo de Trabalho com especialistas de
diversas áreas e representantes da comunidade e do empresariado para discutir e
sugerir ideias e soluções ao Subcomitê do Sistema Lagunar de Jacarepaguá,
responsável pelos rios e lagos da região.
A implantação de um sistema de transporte hidroviário lagunar
contribuirá para melhorar do deslocamento na Região da Barra da Tijuca e
Jacarepaguá.
Utilizado em diversos países, o transporte
hidroviário tem a vantagem de ser um modal limpo, quando as normas de
sustentabilidade fazem parte da operação, além de extrema funcionalidade e
capacidade de transporte de passageiros. Uma proposta sob medida para a região.
Para
saber mais acesse:
facebook/transportehidroviarionosqueremos
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Monique Santos
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